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Aprenda a enxergar o outro

Troque o círculo vicioso união-separação pela compaixão

Atualizado em

Muitos casais ficam num vai-e-vem eterno. Vivem momentos de grande euforia romântica mesclados com períodos de dor, sofrimento, raiva, culpa e vontade de sair correndo desse relacionamento que consideram “sufocante, ruim e infeliz”.

O que leva casais tão felizes a suportarem momentos de tanta tristeza, dos quais não conseguem se libertar? Quem olha de fora pensa que é muito simples. Costuma dizer que “já que o relacionamento não está dando certo, porque cada um não vai para o seu lado?”

A questão é que o amor existe, habita lá no fundo de nossas almas, mas nossas personalidades cheias de falhas, nossa falta de paciência e compaixão pelo outro nos fazem repetir hábitos e esquemas que reproduzem os mesmos sofríveis resultados: brigas, discussões, reclamações, sentimentos de vítima e mágoa.Sabendo disso, como dar um basta a este círculo vicioso de união-separação, amo-odeio?

A resposta sempre está dentro de nós mesmos, o tempo todo.São nossos pensamentos, ações e palavras que criam e destroem cada situação em nossa vida.Por isso é preciso observar como estamos projetando nossos relacionamentos.

Pergunte a si mesmo:

  • Como eu enxergo meu relacionamento, meu/minha parceiro(a)?
  • O que eu costumo dizer a mim mesmo sobre nossa vida em comum?
  • Eu realmente quero continuar nesse relacionamento amoroso?

Geralmente os casais que se amam, mas que vivem brigando, responderão essas perguntas dizendo que enxergam o relacionamento como algo maravilhoso, quando estão bem, e como algo muito ruim, quando estão mal. Dirão que seus parceiros são difíceis de lidar ou que não lutam pelo relacionamento. Chamarão a si mesmos de tolos toda vez que o outro não der atenção ou mostrar descontentamento. Isso quando não cometerem algum erro que, com certeza na mente daquele que foi prejudicado, terá sido de propósito.O interessante é que a resposta da pergunta três será: sim, eu quero continuar tentando.

Se esse for o seu caso, podemos entender então que, em essência, o amor continua aí. O que acontece é que, devido a nossa falta de amor por nós mesmos, causada por tantos problemas da vida cotidiana, começamos a persistir num ponto de vista negativo, como se estivéssemos sempre na defensiva. No fim, este mau hábito, muitas vezes repetido, nos faz acreditar em pensamentos e emoções ruins, como se estes representassem nossa mais profunda verdade. É por isso que quando um casal não vai bem, ambos só vêem defeitos e acusações em cada detalhe produzido por seu parceiro, mesmo que na realidade eles não estejam lá.

Vanessa Mazza

Vanessa Mazza

Graduada em Comunicação Multimídia pela UMESP, é taróloga há mais de 15 anos. Estuda as abordagens desta prática, com o fim de decifrar a complexidade humana, abrangendo em suas consultas temas como feng shui, i ching, astrologia e numerologia.

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